Destacando que a equinocultura movimenta bilhões/ano no Brasil, e gera mais empregos que a indústria automobilística, o deputado municipalista Hassan (PP) aplaudiu a criação da Associação dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador de Jequié e Região, que tem o criador Victor Ribeiro de Azevedo como presidente. Hassan participou da assembléia de fundação e aprovação do estatuto da entidade, e frisou que a raça Mangalarga vem se consolidando na Bahia e representa um movimento significativo na economia do estado. “Com certeza vai contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região”, disse o parlamentar.
Ele lembrou que, “de acordo com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), o setor tem crescimento médio de 10% ao ano, com geração de milhões de reais em negócios e empregos em toda a cadeia produtiva do agronegócio”, disse ele, citando o setor de medicamentos veterinários, fábricas de ração, selaria, acessórios, feno, leilões, produtoras de vídeo, gráficas e veterinário.
Diante do potencial de crescimento da equinocultura, Hassan afirmou que “é de suma importância essa nossa união, visando o fortalecimento regional, fomentando a geração de empregos e renda no setor e pensando no avanço e desenvolvimento econômico da Bahia”.
A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira. Surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas Gerais, através do cruzamento de cavalos da raça Alter, trazidos da Coudelaria (haras) de Alter do Chão, em Portugal, com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira. Os cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, beleza plástica, temperamento dócil e próprios para a montaria.