Ainda falta muito para a coleta seletiva dar conta da maior parte dos resíduos produzidos no sul da Bahia, mas cidades da região conseguiram implementar o serviço e trabalham para ampliar seu alcance. Esse é o caso de Itabuna. No ano passado, o serviço coletou 1.080 toneladas de materiais recicláveis, equivalente a uma média de 90 toneladas por mês. Agora, em 2023, o município pretende coletar, em média, 120 toneladas por mês. Trabalhadores do Recicla Itabuna em ação no Centro de Triagem
Além de Itabuna, o serviço também já foi implantado em Itacaré, Itajuípe, Ibicaraí, Uruçuca, Barro Preto e Ilhéus. Todas essas cidades contam com a parceria da CVR Costa do Cacau, proprietária do aterro sanitário construído às margens da BR-415, próximo à sede regional da Ceplac. A empresa disponibiliza ecopontos e carrinhos coletores para as equipes de coleta.
O trabalho em Itacaré é tocado pela Associação dos Catadores Vitória, formada por trinta trabalhadores e responsável pela gestão do Centro de Triagem e Econegócios. No paraíso sul-baiano, já foram coletadas mais de cem toneladas de material reciclável.
O serviço contínuo de coleta seletiva é complementado pela atuação em grandes eventos. Em Itabuna, por exemplo, além da coleta no dia a dia, a Associação dos Agentes Ambientais e Catadores de Recicláveis (AACRI) presta serviço em festas de grande porte. Foi assim na Lavagem do Beco do Fuxico, neste ano. Nos três dias de festa, os agentes coletaram mais de 1.300 quilos de recicláveis. A iniciativa também teve apoio da CVR. (Pimenta)