Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) seguem nesta quinta-feira (17) as ocupações em áreas dos municípios de Maracás, no Vale do Jiquiriçá; e entre Irajuba e Planaltino, esta última na Chapada Diamantina. A primeira ocupação ocorreu no sábado (12) na localidade conhecida como Fazenda Gentil, em Maracás, onde cerca de 170 famílias estão acampadas. Foto: Divulgação
No dia seguinte, domingo (13), outras 250 famílias chegaram até a Fazenda Redenção, onde ocuparam um trecho da terra de um total de 1,1 mil hectares, entre Planaltino e Irajuba, que é reivindicado. Ao Bahia Notícias, a assessoria do MST baiano declarou que as terras ocupadas não cumprem a função social, seguem abandonadas e estão na condição de improdutivas.
O objeto, acrescenta o movimento, é as áreas sejam destinadas à reforma agrária e que as famílias acampadas possam viver nos locais e produzir nos mesmos. Com esses últimos atos, a entidade informou que já são 17 ocupações na Bahia só neste ano.
Outro lado
A posição do MST é contestada na área da Fazenda Redenção pela empresa Ferbasa, que disse ainda que segue na produção de eucaliptos. Em nota, a companhia afirmou que a produção ainda beneficia a comunidade local, através da cessão em comodato para uma associação local de produtores de leite.
O espaço, em disputa, ainda teria parte dele utilizado para pastagem e manejo bovino, refletindo a atuação consciente da FERBASA em prol do desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno das regiões onde mantém suas atividades”, diz trecho da nota. *Com informações do Bahia Notícias