Cidades baianas se movimentam para retomar festejos do São João

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A expectativa para o retorno das festas juninas em praça pública, depois de dois anos de proibição por causa da pandemia, agita a maioria dos municípios baianos que tem neste período eventos que geram, além de entretenimento, empregos e renda para diversos segmentos envolvidos na organização.  

Na segunda-feira, 4, na cidade de Santanópolis, o governador Rui Costa informou que até 15 de abril pode ter uma posição mais definitiva sobre o assunto. Já na semana passada ele tinha afirmado em entrevista, que é de 90% a probabilidade destas comemorações serem liberadas este ano. Embora alguns municípios já tenham anunciado os festejos em meses anteriores, a liberação do uso de máscaras em locais abertos, no decreto estadual publicado no final de semana, acelerou os preparativos.   

Em tempos de economia difícil, retomar a festa vai significar dinheiro circulando. Após dois anos será possível reverter o impacto na economia, já que o São João mobiliza uma grande cadeia produtiva. Segundo a União dos Municípios da Bahia (UPB), não só a hotelaria e o comércio ficam aquecidos, mas também as atividades informais, a exemplo das barracas de comida típica, fabricação e venda de licor e aluguel de casas ou quartos para os visitantes.  

O tempo curto para programar a festa é uma das preocupações. Municípios de maior porte já divulgaram a grade do São João, mas não há segurança sobre a disponibilidade de recursos. Já os municípios menores vão precisar do apoio.  Sem a liberação oficial dos festejos este ano no estado, por enquanto, as inscrições de artistas não se configuram acordo de contratação.“Estamos em estado de alerta, os municípios querem fazer a reserva das atrações, mas todos dependemos do ‘sim’ do governador”, afirmou a cantora de banda Priscilla Gomes. (A Tarde)

 

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