Ubatã: Professores do município entram em greve por Piso Nacional do Magistério

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Acabou  o estado de mobilização dos professores da rede municipal de ensino de Ubatã e, segundo, a APLB/delegacia Médio Rio de Contas de Ubatã,  usando a Tribuna Livre na Sessão Ordinária da Câmara Municipal  de Vereadores,  a greve foi deflagrada à partir desta quinta-feira (10).   

A greve acontece -  as aulas não foram iniciadas como previstas no calendário da secretaria de Educação do município - porque o Poder Executivo não obedeceu a Lei Federal n° 11.738/2008  que em Portaria conjunta da Presidência da República e do Ministério da Educação(MEC) estabeleceu em janeiro deste ano o reajuste de 33,24%. "Lei Federal não se flexibiliza, se cumpre" disse semana passada na emissora Canoa Forte a presidente da delegacia local da APLB. Ela se referia as propostas da PMU de 12,24 e depois de 25%, não aceita pela categoria.   

Em entrevista na Povo FM, nesta terça-feira, o secretário de Planejamento de Ubatã, Expedito  Rigaud, considerado mão de ferro pela classe, disse "cabe no orçamento [O índice de 33,24%]?,O índice de pessoal como vai ficar?, a receita como vai, agora que estourou uma guerra que vai mexer com o mundo", alegou para justificar a impossibilidade do prefeito Tinho do Vale(PSB) conceder o aumento do índice estabelecido em Lei Federal.   

Enquanto existir esse impasse, os professores estarão em greve e os alunos sem aulas. "O salário do prefeito, vice e secretários tiveram aumentos vultuosos em janeiro e apressados aprovaram em dezembro de 2021 para valer um ano depois" relembrou uma professora com um riso de canto de boca. (Redação Notícias de Ubatã)

 

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