A Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, informou na manhã desta quarta-feira (16) que subiu para 34 o número de mortos após a tempestade da tarde de terça (15). Com o dia claro, era possível ver o tamanho da devastação — embora, em muitos locais, fosse difícil distinguir o que era casa, o que era terra ou o que era rua. Morros vieram abaixo, carregando pedras do tamanho de carros; veículos ficaram empilhados, com a força da correnteza; vias importantes foram bloqueadas, dificultando o acesso aos desabrigados. O Alto da Serra foi uma das localidades mais devastadas. A prefeitura estima que pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no Morro da Oficina. Um vídeo mostrou o momento da queda. Corpos também foram encontrados no Centro da cidade depois que o nível do rio desceu. ‘Muita gente chegando em óbito, cheia de terra, de várias idades’, relatou um médico em um pronto-socorro. “Estamos passando por uma situação de extrema gravidade, e direcionamos todos os esforços para garantir o socorro da população”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo. A busca por sobreviventes em meio ao soterramento no Morro da Oficina seguiu intensa ao longo da madrugada e contou com a ajuda de moradores e equipes dos Bombeiros, Exército e Defesa Civil. (G1)Corpo sendo retirado, na manhã desta quarta (16), em Petrópolis