O ex-jogador de futebol David Beckham aceitou oferta do governo do Qatar para ser o rosto da Copa do Mundo de 2022. Como embaixador, o inglês receberá nada menos que £ 150 milhões, cerca de R$ 1,16 bilhão. Além de atuar para promover o mundial do próximo ano, Beckham também trabalhará para divulgar o turismo e a cultura do país-sede da Copa. O ex-ícone do futebol inglês foi fotografado em Doha no início de outubro, possivelmente para as negociações com o comitê organizador qatari.
O anúncio oficial do acordo deve ser feito em novembro, assim como os detalhes da atuação de Beckham na promoção do mundial da Fifa (Federação Internacional de Futebol). O ex-jogador é amigo do empresário qatari Nasser Al-Khelaifi, presidente do time francês Paris Saint-Germain, clube no qual Beckham encerrou a carreira, em 2013. Al-Khelaifi também comanda a Qatar Sports Investments e a Federação de Tênis do Qatar, com grande influência no esporte no país.
Por outro lado, o papel do inglês junto a Doha pode ser alvo de críticas por ativistas pró-direitos humanos. O país do Golfo Pérsico é acusado por entidades de suprimir os direitos de mulheres e imigrantes. Em março deste ano, o Qatar rejeitou um relatório do Human Rights Watch sobre o tema.
Desde o início da construção dos 8 estádios para Copa de 2022, ainda em dezembro de 2010. Segundo reportagem do jornal The Guardian, cerca de 12 migrantes morrem por semana durante as obras de preparação para o evento. Até fevereiro de 2021, as mortes somavam 6.500, principalmente entre indianos, paquistaneses e nepaleses. (Portal Poder 360)