Os homens suspeitos de matar o pediatra Júlio Cesar de Queiroz Teixeira disseram à polícia que receberam R$ 4 mil para cometer o assassinato. O crime, que ocorreu dentro do consultório do médico no dia 23 de setembro, no oeste da Bahia, teria sido encomendado por um homem que seria o companheiro de uma mulher que teria sido assediada pelo pediatra.
“Conforme apurado nas investigações, o mandante do homicídio alegou que a vítima teria cometido um suposto assédio a sua esposa e por esse motivo determinou a morte do médico”, disse o coordenador da 14ª Coorpin/Irecê, delegado Ernandes Reis Santos Júnior.Os policiais tentam encontrar o mandante do crime. Na segunda-feira (27), o suspeito de atirar contra o médico foi preso, no município de Barra. Ele foi identificado como Jefferson Ferreira. O cúmplice, que levou o atirador até a clínica, também já foi detido. O nome dele não foi divulgado.
De acordo com a polícia, a motocicleta e o capacete utilizados no dia crime foram apreendidos com o suspeito. No dia do crime, o homem entrou na clínica usando o equipamento na cabeça. Os familiares do pediatra Júlio Cesar de Queiroz Teixeira, de 44 anos, morto dentro da clínica onde trabalhava, na Bahia, questionam a nota oficial divulgada pela Polícia Civil, em que fala que o caso foi elucidado. O documento também afirma que o crime teria sido encomendado por um homem que seria o companheiro de uma mulher que teria sido assediada pela vítima.
Familiares questionam polícia sobre ‘elucidação’
Em nota, os familiares de Júlio César elogiam o trabalho dos policiais da Delegacia Territorial (DT) do município de Barra e da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (14ª Coorpin/Irecê), ao longo dos últimos quatro dias, desde que o pediatra foi morto. No entanto, julgam como “precipitada e temerária” a nota divulgada pela assessoria de comunicação da Polícia Civil, em que afirma no título que o caso foi elucidado. Leia mais no G1