Foto: Beto Barata / PR |
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (27) prorrogar por 60 dias o inquérito relacionado ao presidente Michel Temer. A decisão atende a um pedido feito pela Polícia Federal. O inquérito apura o pagamento de propina a Temer em troca da edição de um decreto relacionado ao setor de portos. As investigações apontam que a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos, em São Paulo, teria sido beneficiada. Temer e a empresa negam a acusação. O inquérito foi aberto em setembro do último ano, a pedido de Barroso. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foi consultada e se manifestou favoravelmente à prorrogação do prazo. No documento enviado ao STF, ela ainda pediu que o então diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, fique impedido de praticar "qualquer ato de ingerência" no inquérito. Em resposta, Barroso apontou que Segovia já manifestou a ele o compromisso de não interferir em qualquer medida. "Considero-o, portanto, devidamente ciente de que deve se abster de qualquer pronunciamento a respeito", escreveu o ministro do STF. (Bahia Noticias)