Moradores da cidade de Itabuna só recebem água em casa a cada 20 dias, por conta da seca prolongada que atinge a região. O racionamento no município, uma medida da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), começou a mais de um ano, e muitos moradores precisam recorrer a carros-pipa. O racionamento ocorre, segundo a prefeitura, porque a falta de chuvas dificulta a captação de água nos rios Salgado, Colônia e no Almada, usados para abastecer a região. Em 2016, a cidade chegou a decretar situação de emergência devido à estiagem. Para ter água para beber em casa, muitos moradores chegam a pagar de R$ 30 a R$ 60 por mil litros. A prefeitura informou que distribui água em carros-pipa para hospitais e postos de saúde. A distribuição para as residências foi suspensa em 2016 pela gestão passada, segundo a atual administração, e deve ser retomada caso a situação se agrave. A Emasa informa que tem mantido esforços diários para "distribuir a pouca água disponível para todos os bairros de Itabuna, da forma mais regular possível". A empresa disponibiliza na internet uma tabela com todos os bairros, para que a população itabunense saiba quando a água irá chegar às torneiras. As datas previstas para início de abastecimento, no entanto, segundo a empresa, podem sofrer alterações diariamente em função de problemas que venham a comprometer a operação do sistema. *G1