Lewis Hamilton bebe champanhe no troféu para celebrar vitória no GP dos EUA e título mundial (Foto: AFP) |
Lewis Hamilton chegou a Austin, palco do GP dos EUA, com a mão na taça. O título da temporada 2015 estava tão encaminhado que foi preciso que fatores externos dessem uma apimentada para valorizar ainda mais a conquista do britânico da Mercedes. Foram dias de muita chuva até um imprevisível GP dos EUA, com pista molhada, recheado de incidentes, entradas de Safety Car e estratégias variadas. Hamilton aliou talento e sorte para superar tudo isso, vencer a corrida, chegar aos 327 pontos e assegurar o tricampeonato com três etapas de antecedência, graças à combinação de Nico Rosberg (Mercedes) em segundo e Sebastian Vettel (Ferrari) em terceiro.
Felipe Massa abandonou a prova com problemas na Williams, enquanto Felipe Nasr voltou a pontuar, com o 9º lugar. Com tricampeonato, Hamilton se junta a um seleto grupo de lendários pilotos na Fórmula 1, como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda, entre outros.
A corrida foi uma "montanha-russa" para Hamilton. O inglês largou em segundo, tomou a ponta de Rosberg na primeira curva, mas viu Daniel Ricciardo (RBR) o ultrapassar no decorrer da prova e ainda caiu para quarto. Aproveitando a pista mais seca, recuperou as posições até voltar à briga. Mas em razão de um erro de estratégia da Mercedes, que preferiu mantê-lo na pista durante um período de Safety Car, o inglês viu a vitória ficar nas mãos do companheiro de equipe. Só que a estrela dele brilhou mais forte.
A oito voltas do fim, Rosberg errou. Escapou em uma curva e entregou de bandeja para Hamilton não só a vitória, mas o título. História feita no Circuito das Américas. Daí em diante era só comemorar. Ainda na volta de desaceleração, Hamilton tirou o cinto e fez os tradicionais "zerinhos" para delírio da torcida. (Globo Esporte)