Ubatã: Falta de comunicação com prefeitura deixa sindicato da guarda municipal na bronca

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Presidente do Sindguardas desabafa em frente a PMU (Reprodução Facebook)

Na ultima quarta-feira (11), representantes do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Estado da Bahia (Sindguardas-Ba), entidade sindical representante da categoria em âmbito estadual, estiveram na cidade de Ubatã em mais uma tentativa frustada de diálogo com a Prefeitura Municipal objetivando o cumprimento de alguns direitos da classe que não têm sido respeitados pelo órgão publico.  

Em vídeo que circula na redes sociais, o presidente do Sindguardas Sr. Pedro de Oliveira, desabafa em frente a Prefeitura de Ubatã durante contado com a assessoria de comunicação, chegando a citar que a ditadura está instalada na cidade, uma vez que diversas reuniões agendadas não aconteceram. “Essa prefeitura é do povo [...], a ditadura está instalada na prefeitura de Ubatã [...], nos deslocamos mais uma vez da cidade de Ilheús e não fomos atendidos [...], estão dificultando a comunicação e vamos acionar outros sindicatos [...], estamos aqui para defender as vidas daqueles que cuidam de Ubatã[...]” (ver vídeo).  

Em contato telefônico com Waniere Lucena, guarda municipal de Ilhéus e representante do sindicato, fomos informados que uma nova reunião já está agendada para dia 26/02, data em que o Sindguardas espera firmar acordo em prol daqueles que cuida do patrimônio público de Ubatã. “Estamos cansados com a falta de comunicação existente, sendo que as cobranças são direitos dos colegas e guardas municipais, direitos estes cobrados há mais de um ano sem qualquer retorno do ogão,” declarou Lucena por telefone ao BR News.  

Dentre as cobranças da entidade, estão o Estatuto e Plano de Carreira com participação dos Guardas Civis Municipais, Regulamentação da GCM  adequando ao Estatuto do desarmamento Lei 10.826, Projeto de captação de recursos de Fundo Nacional de Segurança Pública Lei 10.746/2003, Curso de formação a todos GCMs, Fardamento completo e acessório; Pagamento de horas extras trabalhadas, entre outros. Vale salientar que o Governo Federal destina recursos específicos para regulamentação da guarda municipal, deste que as prefeituras se disponham a cumprir a Lei e provem necessidade de orçamento.  

SITUAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL NA REGIÃO 

Conforme informações do Sindguardas-Ba, a cidade mais adiantada neste processe de regulamentação da guarda municipal é Gongogi, que já está pagando o adicional de periculosidade e iniciará em breve o processo de capacitação dos servidores. Em Barra do Rocha, o chefe da guarda, Álvaro de Jesus (Bia) têm se preocupado com a classe, inclusive mantendo contato constante com o sindicado, que com o apoio do vereador Lauro Elisio, estuda a regularização do serviço no município, que já conquistou algumas vitórias em 2014.  (Barra do Rocha News)

 

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