Maria Quitéria, presidente da UPB, demonstrou preocupação com cenário |
Quedas na arrecadação e problemas de gestão têm deixado os servidores de ao menos 30% dos 417 municípios baianos – 125 cidades – com salários atrasados no início deste ano. É o que estima a União dos Municípios da Bahia (UPB), segundo a presidente da Entidade, a prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB). O vencimento da folha salarial de janeiro deve piorar o cenáro.
Neste início de 2015, a principal receita de 70% dos municípios baianos, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) apresenta queda de 14% em relação a janeiro de 2014, informa o A Tarde. Por outro lado, as despesas aumentam: começa a vigorar o novo salário mínimo e o novo piso salarial dos professores.
Sem perspectivas de quando a situação econômica vá melhorar, os servidores municipais de diversos municípios baianos vivem a rotina de atrasos salariais, paralisações e protestos, que afetam a prestação dos serviços à população. Em Itabuna, principal cidade do sul baiano, os atrasos começaram em julho de 2014