Irmãos foram considerados inocentes e serão soltos após 30 anos na prisão
Depois de 30 anos na cadeia por estupro seguido de morte nos Estados Unidos, dois meio-irmãos com deficiência intelectual condenados pelo estupro e morte de uma menina de 11 anos foram inocentados dos crimes. Testes de DNA comprovaram que outro homem foi responsável pelo crime cometido em 1983, pelo qual Henry McCollum, de 50 anos, e Leon Brown, de 46, cumpriam pena. McCollum aguardava o cumprimento de sua pena de morte. Depois de uma audiência na terça-feira, um juiz do Estado americano da Carolina do Norte determinou a libertação imediata de ambos. Uma comissão que reexaminou o caso descobriu que nenhuma das provas colhidas na cena do crime continha o DNA dos irmãos e que houve confissões forjadas. Ao longo de todos os anos que se seguiram às confissões forjadas, os irmãos insistiram na sua inocência e apresentaram diversos apelos. Em 2010, a Comissão de Inquéritos de Inocência da Carolina do Norte assumiu o caso e descobriu provas que os advogados dos homens desconheciam. Os indícios comprovavam que não havia qualquer vínculo entre os irmãos e a vítima, mas implicavam Roscoe Artis, de 74 anos, que morava perto de onde a menina foi encontrada morta. Embora Artis não fosse um dos suspeitos inicialmente, ele acabou sendo condenado pelo estupro de outra jovem em circunstâncias parecidas menos de um mês depois da morte de Sabrina Buie. (Uol)