Foto: Marcos Ambrósio/Estadão Conteúdo |
Em vídeo obtido nesta terça-feira (3) pela TV Globo, o publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, 47 anos, que confessou ter matado e esquartejado o zelador do edifício onde morava, Jezi Lopes de Souza, 63, afirma que a morte foi acidental. "Ele bateu a quina no batente da porta mesmo, bateu e já caiu nós dois para dentro do apartamento. Quando ele caiu, eu fechei a porta. Aí fui lá, olhei os sinais vitais dele, se já estava morto", disse ele. Martins afirma ainda que ficou desesperado ao confirmar que o funcionário tinha morrido. "Peguei, sai na porta, olhei, olhei. Me desesperei, fui, peguei a mala. Enrolei ele dentro de um cobertor, coloquei dentro da mala. Fiquei sem saber o que fazer. Coloquei inteiro dentro da mala. Não sabia o que fazer", relatou. O publicitário, que foi preso em flagrante nesta segunda-feira (2), quando queimava partes do corpo de Jezi em uma casa em Praia Grande, no litoral paulista, negou que sua mulher, Ieda Cristina Martins, 42, tenha participado do crime. "Ela ia chegar, a gente ia fazer o trabalho de escola do meu menino. No domingo, nós saímos e eu falei para ela: 'Ó, preciso resolver um problemas'. E ai eu vim para cá (Praia Grande). Aí foi quando eu preparei tudo (...) Foi quando eu decidi cortar ele", contou ele. Martins afirma que a mulher, também presa sob suspeita do homicídio, não foi com ele até a cidade. A polícia ainda investiga Ieda, já que imagens do circuito de segurança mostram a advogada colocando sacos e uma mala no carro. Ela ainda não foi indiciada, mas pode responder por ocultação de cadáver. Martins deve ser processado por homicídio triplamente qualificado. Com informações do portal UOL.