A presidente Dilma Rousseff chorou, nesta quarta-feira (2), ao lembrar do retorno dos exilados da ditadura (1964-1985), em cerimônia de concessão do terminal do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Antônio Carlos Jobim/Galeão. "[Esse evento] nessa semana é de fato uma homenagem aos exilados nesse aeroporto que tem o nome de um grande poeta que fez a música 'Samba do avião'", disse a presidente, em prantos, após narrar um trecho da canção e afirmar que "um exilado não volta para o Brasil, ele pousa”. O consórcio que passa a ser responsável pela administração do Galeão, nos próximos 25 anos, a partir desta quarta, é formado pelas empresas Odebrecht Transport e pela operadora do aeroporto de Cingapura, a Changi Airports International. Juntas, elas detêm 51% e a Infraero (estatal que administra outros terminais aéreos do país) fica com os 49% restantes. "Nossa expectativa em relação ao Galeão é bastante concreta. Eu acredito que a gente não tem que desbancar o aeroporto de Cingapura, considerado um dos melhores do mundo, mas empatar com ele", disse Dilma. As informações são da Folha.