Todos os holofotes da política baiana estão focados para o novo encontro que acontece hoje (4) entre o prefeito ACM Neto (DEM), o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PDMB) para nova discussão da composição da chapa oposicionista. A escolha articulará os nomes que baterão de frente com Rui Costa (PT), candidato do governador Jaques Wagner (PT), que já está ganhando terreno Bahia a fora há mais de um mês. Ninguém fala nada oficial sobre o assunto, que corre entre os líderes oposicionistas como um segredo de confissão. Caso o anúncio não saia hoje, após esse encontro, o prefeito ACM Neto deu um novo prazo de até a próxima terça-feira, para a divulgação da batida final do martelo. Descontente com os rumos da organização, cujos jornalistas e mais próximos do prefeito acreditam na escolha do ex-governador Paulo Souto (DEM), Geddel ameaçou a lançar candidatura própria e, nos bastidores, estuda voltar atrás da hipótese e oferecer a ACM nova proposta: ficar com a vice e a vaga ao Senado para aceitar Souto como o candidato oficial do grupo. Neste acaso, surge um novo problema para Neto administrar: o PSDB, tido como detentor do nome do vice. Os membros dos partidos (PSDB-DEM-PMDB) estão atentos, pois poderão ficar na corda bamba, principalmente em torno da eleição proporcional, que poderá ser prejudicada caso as legendas não consigam a união. Existe a possibilidade de fazer um chapão, aglutinando todos os candidatos em uma só coligação, e assim todas as siglas se ajudarem.