Foto: Agência Petrobras
A Polícia Federal suspeita que o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, pagou R$ 7,9 milhões em propinas para o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa entre 2011 e 2012. Os pagamentos, segundo a PF, estavam "relacionados a obras da refinaria Abreu e Lima, licitada pela Petrobras na qual o investigado (Costa) teve participação". Indiciado por corrupção passiva, Costa foi preso em regime temporário no dia 19 pelo prazo de 5 dias. Nesta segunda-feira (24), acolhendo pedido formal da PF, a Justiça Federal decretou sua prisão preventiva - a menos que consiga obter habeas corpus em algum tribunal, ele ficará preso até a instrução processual em juízo. A Lava Jato foi deflagrada há 8 dias e desmontou sofisticado esquema de lavagem de dinheiro que atingiu o montante de R$ 10 bilhões. Youssef é suspeito de agir em conluio com Costa para desvios de recursos do Ministério da Saúde e da Petrobras. Youssef foi protagonista do escândalo Banestado, evasão de US$ 30 bilhões nos anos 1990. Os negócios na Petrobras seriam intermediados por Fernando Soares, um lobista conhecido como "Fernando Baiano". Agência Estado