"Foi uma decisão pessoal, uma posição de desrespeito", declarou Nilo
O deputado Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, se disse traído depois que o governador Jaques Wagner (PT) anunciou a ida do deputado federal João Leão (PP) como vice na chapa majoritária do chefe Rui Costa (PT). Com a voz embargada pelo desgaste, o deputado declarou em entrevista à rádio Tudo FM, ter sido “usado para valorizar a vice e quando chegou a hora da onça beber água não tiveram consideração. Se Rui Costa foi leal ao governador ele empatou comigo. A lealdade perdeu para a chantagem e a coerência perdeu para as ofensas. As coisas que Leão dizia sobre Rui Costa são impublicáveis. E o que eu estou dizendo aqui eu disse para o governador. Foi uma decisão pessoal, uma posição de desrespeito”, completou.
Nilo chegou a tomar café ontem com o governador e o petista teria garantido que Leão não estava garantido na chapa. Agora, depois de ter sido preterido com o argumento de que o PP tem mais prefeitos na Bahia, mais deputados e mais tempo de TV do que o PDT e uma amizade compatível com a de João leão, Nilo disparou. “João Leão é o homem do buraco zero, disse que ia botar o metrô para funcionar, que era o pai do PAC. Ele é vendedor de fumaça, como disse o próprio Mário Negromonte. Eu fui agredido porque é uma agressão. Eu dei muitas entrevistas defendendo o governador Jaques Wagner. Eu fui preterido porque eu sou leal e não chantagista. *Ver matéria completa no Política Livre.