Tráfico domina rua a quatro quadras da avenida Paulista

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Foto: Divulgação

No meio do trânsito parado da Rua Peixoto Gomide, traficantes circulam entre os carros com as mãos carregadas de pinos de cocaína. Na calçada, quem passa é abordado por vendedores que oferecem maconha, comprimidos de ecstasy, cartelas coloridas de LSD e gotas de GHB - anestésico também usado como estimulante sexual. O comércio é feito em voz alta e, para atrair turistas, eles arriscam até palavras em inglês.  A "feira livre" de drogas, a quatro quarteirões da Avenida Paulista, na quadra entre as Ruas Augusta e Frei Caneca, ocorre onde fica o principal ponto de encontro de adolescentes e jovens que não podem entrar nas casas noturnas para maiores de idade.  

Enquanto os traficantes oferecem as drogas em um vaivém que começa às 22h e termina só na manhã do dia seguinte, adolescentes consomem cocaína sentados na calçada, tomando catuaba e vodca vendidos para menores de idade, por R$ 12,99, em um mercadinho mantido por uma família chinesa. Na alta madrugada, quem não tem dinheiro vivo para comprar cocaína e ecstasy pode pagar com cartão de débito ou crédito na conveniência de um posto.  

"Cocaína, balinha (ecstasy), doce (LSD), lança-perfume, GHB em gotas, iPhone 5S desbloqueado", gritam vários jovens ao mesmo tempo. Os traficantes têm como clientela cativa três públicos: menores de idade que bebem nas ruas, o público GLS de boates da região e turistas estrangeiros. O pino de cocaína custa R$ 20 e a cartela com 20 ácidos (LSD), R$ 200. Ler mais no MSN Estadão.

 

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