Seca é usada como desculpa para aumento dos preços de alimentos.
Ainda bem não saiu o resultado da pesquisa da cesta básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), referente ao mês de março, que segundo a coordenadoria será divulgada no próximo dia 8, consumidores baianos já estão se deparando com a alta de preços de vários produtos e a falta de alguns nas prateleiras dos supermercados, como o feijão mulatinho, que não é encontrado nem a preço de ouro. O motivo da elevação dos preços e do sumiço de outros, alegado pelos comerciantes, é a seca que assola a região Nordeste, uma das mais longas dos últimos 50 anos, o que faz com que muitos produtos sejam importados de outros estados e até mesmo do exterior.
Para a presidente do Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia (MDCCB), Selma Magnavita, desde o mês passado e o início deste mês teve vilões como o feijão e, principalmente, a farinha de mandioca, tudo por conta da seca no estado. “O feijão mulatinho está desaparecido e o outro, o carioquinha está 75% mais caro (R$ 7,45 Kg). A farinha está 100% mais cara (R$ 7 a R$ 8 Kg) e os legumes como batata (R$ 5 a 6 Kg). Cenoura, tomate e pimentão também tiveram aumento considerável”, afirmou Magnavita. (Tribuna da Bahia)