'Às vezes o técnico tem um artilheiro no grupo e escala um beck', diz Otto sobre o PSD em 2014

|

Foto: Max Haack/ Ag Haack/ Bahia Notícias 

Assim como o ministro do Transporte César Borges, o vice-governador Otto Alencar, que preside o PSD no estado, não quis falar se a confirmação do PR no primeiro escalão do governo federal aumentaria a disputa por vagas na chapa majoritária de 2014 entre os partidos aliados. Embora tenha adotado o mesmo discurso dos demais secretários do governador Jaques Wagner, de que 2013 é um "ano de realizações", ele fez uma analogia futebolística, em homenagem à partida inaugural da Arena Fonte Nova. "O técnico é Wagner. Eu faço parte do time. Às vezes o técnico tem um artilheiro no grupo e escala um beck [zagueiro] para bater o pênalti. No São Paulo é o goleiro Rogério Ceni que bate. Eu quero ajudar a ganhar o jogo", brincou Otto, em entrevista ao Bahia Notícias, ao admitir até a possibilidade de o PSD não abocanhar uma das cadeiras vagas disponíveis para a eleição do próximo ano: governador, vice ou senador. "O PSD pode estar na chapa como pode não estar. Onde ele [Wagner] escalar está bom. Na minha vida, o meu 'tudo' foi além do que eu esperava. Não brigo nem tenho ambições por cargos", avisou. Caso o PSB efetive na Bahia o plano nacional do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de compor com o PDT, o PT baiano terá o desafio de atender, sobretudo, aos anseios de outras três legendas: PSD, PR e PP. Se o candidato a governador for mesmo o chefe da Casa Civil Rui Costa, que seria favorito de Wagner, serão três postos para ratear entre quatro siglas. A "conta" fecharia se o nome for o do senador Walter Pinheiro, cujo suplente é o pepista Roberto Muniz. Bahia Noticias

 

©2011 BR NEWS | Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Davii Alvarenga - Leme Produtora (73.988324409) |