O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (19)a criação do Partido Ecológico Nacional (PEN), a 30ª sigla brasileira. A legenda ainda não poderá participar das eleições municipais deste ano. Para isso, a criação do partido teria que ser aprovada um ano antes do pleito. O presidente da sigla, Adilson Barroso, disse que a legenda defende “várias causas, mas sempre com o foco na sustentabilidade”. De acordo com ele, o partido não se alinhará inicialmente com governo ou oposição e que isso dependerá das propostas de cada lado. “Foi uma luta de cinco anos [para a aprovação]. Fiquei muito feliz porque a decisão veio exatamente na semana em que se discute, mundialmente, a questão ambiental”, declarou, em referência à Rio+20. Segundo Barroso, devem ir para o PEN entre 10 e 15 deputados federais, alguns do PSD. Isso já daria ao partido uma liderança na Câmara e deixaria a sigla entre as 12 maiores do país. Contudo, ele não disse os nomes dos deputados. “Seremos muito assediados, porque há um descontentamento muito grande de alguns deputados com seus partidos”, comentou o advogado do PEN, Paulo Fernando Melo. Ex-candidata à Presidência, Marina Silva será convidada a entrar na legenda, já que fez parte do Partido Verde.