Uma pesquisa realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e
Sociais da Bahia (SEI), divulgada nesta sexta-feira (1º), aponta que a
criação do Estado do Rio São Francisco, ideia encabeçada pelo deputado
federal Oziel Oliveira (PDT), não é viável do ponto de vista econômico.
Se a divisão ocorresse hoje, a nova federação já começaria com o pé
esquerdo: no vermelho. O potencial de arrecadação seria de R$ 1,7 bilhão
e o custo anual de cerca de R$ 2,5 bilhões, o que totalizaria um
déficit fiscal de R$ 800 milhões por ano. O diagnóstico pouco otimista
indica ainda que apenas quatro municípios concentrariam 83,6% da
arrecadação e 60,84% do Produto Interno Bruto (PIB). Barreiras, Luis
Eduardo Magalhães, São Desidério e Correntina ficariam com a maior parte
da receita do novo estado, enquanto os outros 31 municípios amargariam
baixas arrecadações e um provável aumento das desigualdades sociais.
Informações do jornal A Tarde.