*Por Egnaldo França
É uma vilã que que faz parte, de forma muito mais acentuada no dia a dia das nossas crianças, adolescentes e jovens sem o menor respeito aos limites da ética e do respeito à vida. A facilidade da divulgação de vídeos e músicas que banalizam a violência, o machismo, o racismo, a homofobia e a xenofobia é um problema a ser discutido em todas as instâncias. Aliado ao crescimento tecnológico a TV tem feito diariamente a propagando da violência, das drogas lícitas e do sexo sem responsabilidade, onde as famílias se reúnem, nos horário nobres, não mais para contar histórias, mas, para para assistirem as cenas do próximo capítulo. Meninas e meninos cantam e dançam músicas que agridem sua própria imagem. Pouco ou nada refletem sobre seus atos. Absurdo?
Há quem acredita que sim, há quem acredita que não...
Fato é que não precisa mais sair de suas casas para ter aulas de tiro, táticas de massacres e outras agressões.
Agora ninguém mais está seguro. Qualquer um pode ser uma potencial vítima.
Detalhe: a violência não é infanto-juvenil. Estes levam para a escola ou para onde acharem conveniente o reflexo da falta dos cuidados necessários que só vemos no Estatuto da Criança e do Adolescente, mas sem uma aplicação de fato.
Nenhum ser humano nasce violento;
Nenhum ser humano nasce racista;
Nenhum ser humano nasce machista;
Nenhum ser humano nasce homofóbico;
Nenhum ser humano nasce discriminando...
Inclusive, nenhum ser humano nasce amando. Mas aprendemos tudo isso e praticamos o que julgamos correto...
Virou lugar comum a idéia de que as escolas precisam de investimentos. Pena que a solução para tais problemas não passam das propagandas eleitorais gratuitas.
Assim, nossos governantes tendem a ver as drogas como um caso de polícia e não uma problema de saúde pública. Usuário de drogas é "bandido"... A solução tem sido BALA! Isso sim é absurdo!
Parece então que não temos saída. Conviver com tudo isso e achar normal? Ligar a TV para ver quantos foram assassinados? Desligar a TV e a Internet? Culpar as famílias ou os professores?
Estas e outras questões ainda precisam ser amplamente discutidas desde que
Mesmo assim ainda estaremos longe de encontrarmos uma solução se percistirmos em colocar à frente os nossos preconceitos.
Nota: Egnaldo França é Estudante de História -UESC, Professor de Teatro em Barra do Rocha e Vice-Coordenador do Projeto Encantarte em Itabuna